3 tipos de medicamento que podem cortar o efeito do contraceptivo 💊

Boa tarde pessoas. ^-^
Hoje trago-vos uma publicação sobre, exatamente, 3 medicamentos que podem cortar o efeito da pílula, e que é recomendável usar junto da mesma o preservativo.


Quando o médico te pergunta se tomas algum medicamento, costumas lembrar-te logo da pílula?
Por usar algo tão habitual no nosso dia a dia (pelo menos, falo por mim), muitas das vezes deixamos de ver o contraceptivo como solução.
No entanto, o contraceptivo é uma droga farmacêutica como qualquer outra e, por essa mesma razão, está sujeito a interações.
Além de nos esquecermos, outro fator que pode cortar o efeito do contraceptivo (pílula) é o uso simultâneo de outros medicamentos.
Toda a substância dos medicamentos provoca alterações no nosso organismo, e isso inclui as mudanças na ação do figado (que metaboliza os medicamentos) e nas mucosas do estômago e, também, no intestino (que absorvem os medicamentos).
Estas alterações podem acabar por diminuir o efeito da pílula, deixando-te mais susceptível a uma gravidez.
Aqui deixo três tipos de medicamentos que são capazes de reduzir a eficácia dos contraceptivos ditos 'orais' e está preparada para a utilização de outro método juntamente com a pílula, tal como o preservativo:
1. Antibióticos e antimicóticos:


Utilizados desde uma simples infeção na garganta até gravíssimas infeções hospitalares, os antibióticos e os antimicóticos (que agem contra as bactérias e os fungos, respetivamente) podem diminuir até 50% do efeito da pílula.
Dentro desse grupo, o "campeão" da redução do efeito do contraceptivo é a rifampicina, que costuma ser prescrita pelos médicos para a tuberculose, a hanseníase e a meningite.
Isto acontece porque estes medicamentos alteram algumas das características das paredes intestinais, nomeadamente a permeabilidade.
Como consequência, as hormonas da pílula não são absorvidas devidamente, aumentando assim os riscos de uma gravidez.
É igualmente importante observarmos que, mesmo sem provocar alterações no transito gastro-intestinal (como a diarreia), os antibióticos podem reduzir o efeito da pílula, e por essa mesma razão é necessário utilizar-se outro método contraceptivo, tal como o preservativo.
Além da rifampicina, outros antibióticos e antimicóticos que podem causar este problema são: a ampicilina; a amoxicilina; a cefalexina; a clindamicina; a dapsona; a eritromicina; a fenoximetilpenicilina; a griseofulvina; a isoniazida; a metronidazol; e a tetraciclina.

2. Barbitúricos e anticonvulsivantes:


Os medicamentos utilizados para controlar ou impedir crises convulsivas também podem diminuir a eficácia da pílula.
Entre todos eles, os mais famosos são o fenobarbital (Gardenal®, utilizado para evitar convulsões) e a carbamazepina (Tegretol®, prescrito para epilepsia).
Estes grupos de medicamentos também incluem a primidona, o topiramato, a fenitoína e a hidantoína.
Caso utilizes algum destes medicamento, fica já a saber que é necessário associar à pílula um método contraceptivo não hormonal.

3. Medicamentos naturais:


Os medicamentos naturais até podem parecer "mais leves" por terem sido fabricados a partir de plantas, mas a verdade é que estes não deixam de ser medicamentos e de apresentarem interações com outras substâncias.
Ao pensarmos na eficácia do contraceptivo dito 'oral', é realmente necessário termos cuidado com a erva-de-são-joão (que está presente na imagem acima), que é geralmente utilizado como um anti-depressivo natural e que pode ser adquirido sem qualquer receita médica.
Durante o período de utilização deste medicamento e pelos sete dias seguintes à sua utilização, é prudente utilizar-se o preservativo conjuntamente com a pílula para garantir a proteção contra uma gravidez indesejada.

Medicamentos que não cortam o efeito da pílula:


Felizmente, nem todos os medicamentos interagem com a pílula.
Aqui fica um pequena lista com alguns exemplos de medicamentos que não cortam o efeito contraceptivo:
  • Antidepressivos: paroxetina; sertralina; escitalopram; citalopram; fluoxetina.
  • Analgésicos: aspirina; dipirona; paracetamol.
  • Anti-inflamatórios: cetoprofeno; piroxicam.
  • Benzodiazepínicos: diazepam; clonazepam; alprazolam.
  • Diuréticos: furosemida; hidroclorotiazida.
  • Insulina e outros medicamentos orais contra os diabetes.
  • Medicamentos para controlar o colesterol: sinvastatina; atorvastatina.
Apesar de não haver indícios de que estes medicamentos reduzam a eficácia da pílula, o uso de contraceptivos orais deve ser sempre comunicado ao médico ou ao farmacêutico, no caso de iniciares algum tratamento.
É sempre importante relembrar também que os contraceptivos hormonais (como a pílula) protegem apenas contra uma gravidez indesejada, porém não têm qualquer efeito contra as DST's.
Por isso mesmo, o uso simultâneo da pílula e do preservativo é sempre o mais seguro!!


Penso que por hoje seja tudo, então, resto de ótimo dia  e até ao próximo post!! ^-^
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Um beijinho enorme da Kiki 😘😘

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