Flexitarianismo: o regime alimentar ideal para os (quase) vegetarianos

Gostarias de te tornar vegetariano/a, mas não consegues ver a tua vida sem a carne ou o sushi? Isso quer dizer que te podes estar a começar a identificar com o flexitarianismo.

(começa a partir do 1:30min)


De certeza que já ouviste falar no vegerarianismo (ser-se vegetariano), uma dieta que elimina por completo o consumo de carne, apesar de incluir outros tipos de alimentos de origem animal, tal como os ovos e o leite.
Mas, por acaso, já ouviste falar de algo em relação às pessoas "quase vegetarianas", que até conseguem evitar as carnes, mas que acabam por ingerir alguns desse tipo de alimentos de vez em quando?
Neste preciso caso, podemos estar a falar de uma pessoa que é 'flexitariano' - junção de duas palavras: "flexível" mais "vegetariano".
É exatamente dessa mesma forma que o flexitarianismo funciona: as carnes são maioritariamente evitadas (sempre que possível), porém as pessoas que praticam esta dieta só permitem consumir-se esse tipo de alimentos em raras exceções.

Ser flexitariano é diferente de ser omnívoro


A maioria das pessoas costuma seguir uma dieta omnívora, ou seja, isto significa que essas pessoas se alimentam de tudo: verduras; legumes; frutas; cereais; ovos; leites; peixe; frango; carne; etc.
Uma pessoa que é flexitariana até pode consumir algumas carnes, mas diferencia-se exatamente de uma pessoa omnívora devido à frequência com que come as mesmas.
No flexitarianismo, a dieta é muito semelhante à de um vegetariano, pois as pessoas que seguem este modelo dão preferência a alimentos de origem vegetal, com aproximadamente 80% das suas refeições, tanto por motivos de saúde como por motivos ecológicos.
Nesta modalidade de alimentação, o consumo de carne acontece esporadicamente, estando dependente do contexto social, tal como poderia acontecer, por exemplo, numa festa de aniversário, e da vontade da pessoa.
Desta maneira, a ingestão de peixe, de frango e de carne de porco é muito mais restrita para um flexitariano do que para um omnívoro, que consome este tipo de alimentos na maior parte das suas refeições.

Motivos que levam ao flexitarianismo


A escolha por uma dieta flexitariana pode ser motivada por diferentes e diversas razões.
Uma das razões mais simples é a preferência pessoal: quando alguém não aprecia a maior parte do sabor das carnes e, por isso mesmo, o evita o seu consumo - apesar de poder ingerir alimentos que contenham carne, tal como tortas com bacon e feijoada.
Outro motivo para a adoção deste tipo de dieta flexitariana é quando uma pessoa até gostaria (eventualmente) de parar de comer carne, quer seja por se sentir 'responsabilizada' em relação aos animais quer seja pelo impacto que esse hábito provoca no meio ambiente, mas não consegue ficar por completo sem esse alimento.
Assim, as pessoas passam a reservar esse derivado animal (a carne) para raríssimas refeições.
Essa é situação comum para as pessoas que acabaram de tomar a decisão de se tornarem vegetarianas, fazendo com que o flexitarianismo, por vezes, seja um período de transição entre dietas.
Ainda há pessoas que desejam ser vegetarianas (tipo EU!), mas que por algum motivo não o conseguem, devido às necessidade de ferro e de vitamenta B12 que encontram, nomeadamente, na carne.
Dessa forma, acabam sempre por consumir pequenas porções desse alimento, apenas por uma questão de saúde.

Além da flexibilidade, é preciso ter orientação profissional


Uma dieta flexitariana traz sempre uma série de benefícios, inclusive para o meio ambiente.
A produção e o consumo de carne têm uma enorme responsabilidade na emissão de gás carbónico e no uso da água.
Assim, restringir a ingestão desse alimento é uma das formas de diminuir o impacto ambiental.
Para além disso, o consumo excessivo de carne está (e sempre esteve) ligado ao desenvolvimento de doenças, tais como a hiper-tensão, o colestrol alto, a obesidade e o cancro, fazendo com que o flexitarianismo seja uma dieta mais saudável.
Apesar destes benefícios, quem decide adotar uma dieta que restrinja o consumo parcial de carne tem que ter, obviamente, um acompanhamento nutricional, visto que existe uma alteração na quantidade de nutrientes ingeridos, como os já citados (ferro e vitamina B12) e, em menor proporção, as proteínas.
Desta forma, ao assumir-se uma grande mudança nos hábitos alimentares, é sempre necessário e recomendado buscar alguma orientação de profissionais para se garantir que a nova dieta irá trazer apenas aspetos e efeitos positivos para a nossa saúde.

Penso que por hoje seja tudo, então, resto de ótimo dia  e até ao próximo post!! ^-^
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Um beijinho enorme da Kiki 😘😘

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